Horta da Esperança da Gameleira já produziu 10 toneladas de produtos 

Projeto na Gameleira promove ressocialização de detentos

16/11/2023 às 15:53 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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A Horta da Esperança, localizada Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, presídio semiaberto masculino da capital de Mato Grosso do Sul, já produziu 10 toneladas de hortaliças, legumes e frutas que foram vendidas para a empresa fornecedora das refeições ao presídio, como meio de ser autossustentável. 

Outras cerca de duas toneladas de alimentos foram doadas para as escolas reformadas pelo projeto “Revitalizando a Educação com Liberdade” e gradativamente chegarão a entidades beneficentes.

Instalado desde março deste ano, com o início dos plantios. A proposta de capacitar e ocupar produtivamente os reeducandos, ao mesmo tempo em que parte da produção é destinada a atender escolas públicas e entidades beneficentes. Toda a estrutura do local foi construída com dinheiro descontado pelo Judiciário dos próprios internos, assim como ocorre com a reforma de escolas da Rede Estadual de Ensino. "Todo esse desenvolvimento foi realizado através do dinheiro que é descontado do interno e reinvestido nessa horta.", explicou o diretor do presídio Adiel Rodrigues Barbosa.

Atualmente, oito reeducandos trabalham na horta e recebem remição de um dia na pena a cada três de serviços prestados, como estabelece a LEP (Lei de Execução Penal), além de remuneração de um salário mínimo. 

A Horta da Esperança é uma parceria entre o Governo do Estado, Tribunal de Justiça e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), por meio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), 2ª Vara de Execução Penal e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), respectivamente, além do apoio de empresas da área de horticultura.

Confira a reportagem com Kaile Rodrigues: 


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